A viagem de trem de Cusco a Machu Picchu é um ponto de destaque de qualquer viagem para os Andes. O percurso de 3 horas e meia a quatro o leva através de uma paisagem em mutação. Primeiro, há uma subida ingreme de Cusco para uma ladeira envolvente, por meio de uma série de voltas conhecidas como os “zig zags”.
O trem pára depois em Poroy antes de descer para o Vale Sagrado, passando por exuberantes campos verdejantes e povoados coloridos no sopé dos Andes. Depois de deixar Poroy e passar por Cachimayo, o trem desce para a planicie de Anta, um panorâma que se assemelha a um tabuleiro cheio de cultivos andinos típicos, passando pelos campos verdejantes e aldeias coloridas no sopé dos Andes.
Longe e à esquerda, quase embaixo da linha do horizonte, você pode ver as imponentes plataformas de Jaquijahuana, perto do povoado de Zurite. Infelizmente, esses grandes terraços são tudo o que resta do que foi outrora a mais importante cidade inca, perdida para sempre durante os primeiros anos após a conquista espanhola.
Além da aldeia de Huaracondo a grande planicie se estreita drasticamente à medida que o trem entra como absorvido num profundo desfiladeiro esculpido pelo torrente do Rio Pomatales até chegar ao Rio Urubamba que corre através do belo Vale Sagrado.
O trem passa depois por extensas áreas de terraços pontilhados com as ruínas da fortaleza Inca. Você ainda pode ver partes de uma antiga estrada abandonada há muito tempo e que foi usada pelos transportadores no fim do século XIX para viajar entre Cusco e as plantações de borracha das terras baixas da Amazônia.
A cinco quilômetros de Pachar está o povoado de Ollantaytambo onde os agricultores trabalham com a mesma paciência e habilidade que certamente mostraram os seus antepasados para dar forma e mover os imensos blocos de pedra com que construíram suas casas e templos onde rezabam.
Deixando Ollantaytambo para começar a última etapa da viagem para Machu Picchu é possível ver à direita, em cima da rampa de terra que uma vez foi usada para arrastar os blocos monolíticos do vale, o complexo de templos conhecido como A Fortaleza e dedicado às muitas divindades do panteão Inca do século XV.
A ferrovia segue o curso do rio Urubamba em direção ao Desfiladerio Urubamba. Em Coriwaynachina, conhecida simplesmente como o Km 88 por gerações de alpinistas que passam pelo Caminho Inca, uma fina escadaria esculpida na rocha conduz a uma série de construções em ruínas onde se diz que os artesãos Incas aproveitavam do vento constante que sobe do vale para derreter o ouro.
Depois de passar um pequeno túnel aparecem belos terraços agricolas que marcam as ruinas de Qente que em quechua significa beija-flor. Neste microclima fértil de cachoeiras e onde o ano inteiro crescem flores coloridas é comum ver beija-flores gigantes bem cedo de manhã.
Cercado por altas ceibas e afloramentos rochosos a partir dos quais pendem orquídeas e bromélias, o trem passa por Cachabamba no Km 104, onde inicia a caminhada de um día a Machu Picchu atravessando as magníficas ruínas de Wiñay Wayna.
O trem chega ao povoado Machu Picchu, a 2 Km de Machu Picchu. Esta pequena aldeia, cercada por altas e verdes montanhas que protegem a famosa cidade perdida e inúmeros restos incas e conhecida por seus banhos termais, tornou-se um lugar popular para passar a noite ao visitar Machu Picchu.
Serviço | Cusco | Poroy | Ollanta | Machu Picchu | Ollanta | Poroy | Cusco | |||||
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Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | |
Vistadome | 6:05 | 6:52 | 6:57 | 8:24 | 8:29 | 9:52 | 15:25 | 16:57 | 17:00 | 18:39 | 18:49 | 19:41 |
Expedition | 6:50 | 7:37 | 7:42 | 9:10 | 9:15 | 10:51 | 17:03 | 18:35 | 18:38 | 20:11 | 20:21 | 21:13 |
Hiram Bingham | 9:00 | 10:44 | 10:47 | 12:25 | 17:45 | 19:20 | 19:23 | 21:11 |
Freqüência: Diaria
(*)O serviço do Hiram Bingham é programado de Segunda Feira a Sábado.
Para mais informação sobre os menús no Hiram Bingham, por favor fazer click aqui
O trem parte da estação de San Pedro em Cusco e rapidamente começa a subir enquanto deixa para trás a Cidade Imperial por meio de uma serie de zig zags através de um caos de ruas e passando pelas casas que se apegam de forma precária para as colinas que cercam o centro histórico de Cusco.
O trem sai da expansão suburbana no El Arco para iniciar seu percurso de magníficas paisagens de planícies que se estendem até o horizonte, onde em días claros é possível ver as montanhas nevadas de Vilcabamba para o noroeste.
Depois de deixar Poroy e passar por Cachimayo, o trem desce para a planicie de Anta, um panorâma que se assemelha a um tabuleiro cheio de cultivos andinos típicos, passando pelos campos verdejantes e povoados coloridos no sopé dos Andes.
Longe e à esquerda, quase embaixo da linha do horizonte, você pode ver as imponentes plataformas de Jaquijahuana, perto do povoado de Zurite. Infelizmente, esses grandes terraços são tudo o que resta do que foi outrora a mais importante cidade inca, perdida para sempre durante os primeiros anos após a conquista espanhola.
Além da aldeia de Huaracondo a grande planicie se estreita drasticamente à medida que o trem entra como absorvido num profundo desfiladeiro esculpido pelo torrente do Rio Pomatales até chegar ao Rio Urubamba que corre através do belo Vale Sagrado.
O trem passa depois por extensas áreas de terraços pontilhados com as ruínas da fortaleza Inca. Você ainda pode ver partes de uma antiga estrada abandonada há muito tempo e que foi usada pelos transportadores no fim do século XIX para viajar entre Cusco e as plantações de borracha das terras baixas da Amazônia.
A cinco quilômetros de Pachar está o povoado de Ollantaytambo onde os agricultores trabalham com a mesma paciência e habilidade que certamente mostraram os seus antepasados para dar forma e mover os imensos blocos de pedra com que construíram suas casas e templos onde rezabam.
Deixando Ollantaytambo para começar a última etapa da viagem para Machu Picchu é possível ver à direita, em cima da rampa de terra que uma vez foi usada para arrastar os blocos monolíticos do vale, o complexo de templos conhecido como A Fortaleza e dedicado às muitas divindades do panteão Inca do século XV.
A ferrovia segue o curso do rio Urubamba em direção ao Desfiladerio Urubamba. Em Coriwaynachina, conhecida simplesmente como o Km 88 por gerações de alpinistas que passam pelo Caminho Inca, uma fina escadaria esculpida na rocha conduz a uma série de construções em ruínas onde se diz que os artesãos Incas aproveitavam do vento constante que sobe do vale para derreter o ouro.
Depois de passar um pequeno túnel aparecem belos terraços agricolas que marcam as ruinas de Qente que em quechua significa beija-flor. Neste microclima fértil de cachoeiras e onde o ano inteiro crescem flores coloridas é comum ver beija-flores gigantes bem cedo de manhã.
Cercado por altas ceibas e afloramentos rochosos a partir dos quais pendem orquídeas e bromélias, o trem passa por Cachabamba no Km 104, onde inicia a caminhada de um día a Machu Picchu atravessando as magníficas ruínas de Wiñay Wayna.
O trem chega ao povoado Machu Picchu, a 2 Km de Machu Picchu. Esta pequena aldeia, cercada por altas e verdes montanhas que protegem a famosa cidade perdida e inúmeros restos incas e conhecida por seus banhos termais, tornou-se um lugar popular para passar a noite ao visitar Machu Picchu.
Serviço | Trem | Ollanta | Machu Picchu | Ollanta | |||
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Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | ||
Vistadome Vale | 201 | ||||||
201 | 6:40 | 8:01 | |||||
301 | 7:05 | 8:25 | |||||
401 | 7:20 | 8:48 | |||||
501 | 7:45 | 9:09 | |||||
601 | 8:00 | 9:20 | |||||
202 | 8:30 | 10:10 | |||||
203 | 10:32 | 12:06 | |||||
502 | 10:32 | 12:07 | |||||
302 | 10:55 | 12:30 | |||||
602 | 12:26 | 13:50 | |||||
403 | 12:36 | 13:57 | |||||
503 | 12:54 | 14:20 | |||||
303 | 13:17 | 14:45 | |||||
204 | 13:37 | 14:57 | |||||
304 | 15:55 | 17:21 | |||||
404 | 16:20 | 17:44 | |||||
504 | 16:50 | 18:13 | |||||
603 | 15:05 | 16:40 | |||||
205 | 16:03 | 17:42 | |||||
604 | 17:25 | 18:51 | |||||
206 | 19:00 | 20:25 | |||||
Backpacker cerrojo | 71 | 5:37 | 7:01 | ||||
50 | 5:35 | 7:44 | |||||
81 | 6:10 | 7:38 | |||||
83 | 8:53 | 10:21 | |||||
72 | 9:30 | 11:27 | |||||
73 | 12:10 | 13:36 | |||||
82 | 13:58 | 15:38 | |||||
74 | 14:26 | 16:02 | |||||
84 | 18:03 | 19:35 | |||||
75 | 18:58 | 20:32 | |||||
76 | 21:07 | 22:42 | |||||
51 | 20:46 | 22:16 |
Freqüência: Diaria
Os trens destacados estarão disponíveis somente durante a temporada alta (abril a outubro) e só serão programados se há demanda.
Cusco – A partir de Cusco, o trem segue para o sul-leste, seguindo o rio Huatay através de campos verdejantes pontilhados por ávores de salgueiro e eucalipto, e passando pelas comunidades periféricas reunidas em torno de igrejas coloniais.
A 25 Km del Cusco – O trem passa por Oropesa, uma comunidade primitiva em ascensão cujas 47 padarias têm fornecido a Cusco com seu pão diario por gerações.
Km 32 – Antes de chegar ao Lago Muina, o trem vira à esquerda, atravessando a estrada do vale, para se juntar ao Rio Vilcanota no Huambutio à medida que mergulha acentuadamente em sua garganta antes de aumentar para o grande cânion Urubamba.
Km 40 – Em Rumicolca, estamos perto do portão da grande pedra com o mesmo nome que protegia silenciosamente a entrada do sul a Cusco na época dos incas. Para a cultura Wari, cultura pré-inca por muitos anos, serviu como um aqueduto para canalizar a água da pitoresca Laguna de Lucre para sua cidade amuralhada de Pikillacta.
Km 45 – A igreja de Andahuaylillas é uma jóia da coroa colônial de Cusco, com seus magníficos murais e suas esplêndidas pinturas coloniais de temas religiosos.
Km 59 – Em Urcos fica o lago que dá ao povoado o seu nome. Urcos é um lugar popular para passar o fim de semana e como diz a lenda local, é o lugar onde os chefes locais esconderam para sempre o ouro do Inca para que no caia nas mãos dos espanhois e evitar que os seus ojetos sagrados sejam fundidos.
Km 80 – Os povoados de Cusipata e Checacupe (no Km 99) escondem tesouros inesperados de origem pré-colombna e colonial, dos restos pré-incas e incas até uma igreja decorada do século XVII.
Km 120 – Em Raqui, pouco antes de chegar à estação ferroviária de San Pedro, os restos do grande templo de Viracocha, o deus criador, pode ser visto do lado esquerdo do trem. Raqchi descrito por John Hemming como “provavelmente o maior prédio coberto construído pelos Incas”. Dezessete quilômetros além de San Pedro, o trem pára em Sicuani, uma agitada ilha de comércio em meio a uma paisagem desolada. As mulheres Aymara carregam seus produtos a este importante povoado mercado em ágeis motoristas de táxi-triciclos, ou se sentam impassíveis diante suas mercadorias esperando um comprador.
Km 186 – Em Marangani, onde ainda se mantém a casa ancestral do século passado dos barões de lã que estabeleceram a única fábrica têxtil da região há mais de cem anos e ainda hospeda os descendentes, as férteis colinas de Cusco são deixadas para trás dando lugar ao planalto conhecido como o Altiplano.
O trem continua a subir outros 27 km, passando pelos banhos termais de Águas Calientes até La Raya, a 210 km de Puno. Aos 4321 metros acima do nível do mar, este é o ponto mais alto da viagem, um lugar frio e remoto, onde a névoa ou a chuva fina muitas vezes escondem os picos nevados e cujo misterioso silêncio pode ser atribuido, pelo menos em parte pela altura vertiginosa que bloqueiam os tímpanos. Depois de atravessar esta grande vertente, o trem percorre de um mar de pastagens aparentemente intermináveis e povoados perdidos no tempo se não fosse pela Coca-Cola e cervejarias locais.
Km 281 – O trem chega a Juliaca, um povoado comercial e centro ferroviário de cerca de 150,000 habitantes, cujo desenfreado comércio aparece às vezes derramar-se sobre os trilhos forçando ao trem continuar o seu caminho através dos balcões de vendas.
Juliaca É a última parada nesta viagem pela cultura Andina antes de chegar a Puno (3,855 metros), uma cidade universitária em expansão e de tetos baixos, que se desenvolveu em torno de uma catedral austera e desde sua fundação em 1668 reforçou a o seu domínio tênue sobre as margens do Lago Titicaca ao escalar gradualmente suas colinas circundantes.
Durante a temporada baixa (Novembro a Março) as saídas nos dois percursos são: segunda-feira, quarta-feira e sábado. Durante a temporada alta (Abril a Outubro) as saídas nos dois percursos são: segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira e sábado.
Cusco | La Raya | Juliaca | Puno | Juliaca | La Raya | Cusco | ||||||
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Servicio | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada | Saida | Chegada |
Andean Explorer | 8:00 | 12:30 | 12:45 | 16:35 | 16:50 | 17:50 | 8:00 | 9:13 | 9:30 | 12:41 | 13:00 | 17:50 |